Em fêmeas prenhes, a incapacidade de expulsão dos fetos pelo canal do parto é considerada uma emergência veterinária. Dentre os animais domésticos as espécies bovina e canina são as mais acometidas.
Conceitua-se como distocia a dificuldade ou impossibilidade do nascimento natural dos filhotes, provenientes de uma ninhada. Essa falha pode ser desencadeada por problemas de origem materna ou fetal. Em cadelas a maioria das distocias são de procedência materna e apenas 25% de origem fetal.
A etiologia envolve fatores endócrinos, nutricionais, cronológicos e raciais. Animais de alta linhagem, como os cães da raça Buldogue de cruzamentos industriais com raças europeias, são bastante afetados. Em relação à idade de concepção, tanto as fêmeas muito jovens, quanto aquelas de idade avançada são mais predispostas à distocia. Animais diabéticos ou com quaisquer alterações em sua higidez também estão susceptíveis.
O diagnóstico da distocia e a assistência à parturiente precisam ser rápidos para que não haja comprometimento fatídico da vida da mãe e dos fetos. As manobras obstétricas, a administração de fármacos e a remoção cirúrgica dos filhotes são as intervenções disponíveis para solucionar a distocia. A histerotomia ou cesariana consiste-se na incisão ou corte do útero para a retirada dos filhotes e seus anexos. Essa técnica cirúrgica pode variar de acordo com a espécie e a condição em que o animal se encontra. Em pequenos animais comumente faz-se a incisão na linha média ventral para acessar a cavidade abdominal. Em grandes animais, a incisão pode ser pelo flanco ou paralombar esquerda e também paramediana ventral.
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