A displasia coxofemoral em cães é uma doença de má formação genética, com degeneração da articulação do quadril. Sendo assim, a enfermidade se caracteriza pela desigualdade entre a massa muscular e o rápido crescimento ósseo que causa instabilidade pelo fato do desenvolvimento dos ossos não seguir o dos músculos e pode ser muito dolorosa ao animal.
O desenvolvimento da displasia coxofemoral em cães pode ocorrer no animal ainda jovem, normalmente entre quatro meses a um ano de idade. Quando, de natureza hereditária, a enfermidade pode causar, além do crescimento excessivo, vários problemas nas articulações, cabeça do fêmur, cápsula articular e o acetábulo.
Em relação ao tratamento, ele sempre deve ser indicado por um médico veterinário com experiência na área. Antes de tudo, a displasia coxofemoral em cães é classificada em leve, moderada ou severa. Em seguida, o médico veterinário indica o tratamento específico para o cachorro
Na maioria das vezes, o tratamento da displasia coxofemoral em cães atua no sentido de reduzir ou parar a lesão e evitar que o animal perca ainda mais os movimentos. Além de, claro, aliviar a dor.
De todo modo, basicamente pode variar em duas formas: tratamento clínico e cirúrgico. A escolha de qual é a melhor terapia depende da avaliação do Médico Veterinário, que vai utilizar os exames de imagem e o histórico do animal como base para a decisão.
Tratamento clínico
O tratamento clínico está baseado na administração de medicamentos anti-inflamatórios, alteração da dieta, sessões de fisioterapia e consumo de mantenedores e regeneradores articulares.
Tratamento cirúrgico
Por outro lado, o tratamento cirúrgico deve ser adotado apenas em casos mais extremos. As técnicas mais utilizadas por médicos veterinários são a osteotomia (corte do osso ou de uma parte para corrigir uma deformidade) e a colocação de uma prótese conhecida por PTQ (Prótese Total de Quadril). Vale lembrar que a indicação cirúrgica depende da idade do animal, das condições físicas e da gravidade do caso.
O médico veterinário orienta os tutores quanto a prevenção da displasia coxofemoral em cães. Alimentação adequada, atividade física regular e pisos antiderrapantes são boas iniciativas.
No entanto, caso o animal pertença ao grupo de raças predispostas é recomendado ainda a realização do exame radiográfico conhecido como PennHIP, que pode ser feito a partir dos quatro meses de idade com o objetivo de avaliar a probabilidade do animal desenvolver a doença com o passar do tempo. É importante ainda que o animal que apresente esse distúrbio não se reproduza pois há grandes chances dos filhotes também desenvolverem o problema.