A uretrostomia é o nome dado à técnica cirúrgica que consiste na abertura de uma fístula na uretra do animal, com o objetivo de drenar urina e amenizar transtornos no sistema urinário. Dessa forma, a uretrostomia em cães é um método que pode ser utilizado em diferentes situações. Sabendo disso, é imprescindível que os clínicos e veterinários que se interessam pelos cuidados com pequenos animais tenham conhecimento sobre essa prática e saibam quando aplicá-la.
Os processos pós-operatórios são de extrema importância para a sua recuperação e para que o procedimento seja efetivo. A monitoração da hidratação do animal e a prescrição do colar elizabetano são alguns dos cuidados que devem tomados pelo profissional, além de administração de analgésicos e antibióticos, caso sejam necessários.
O quadro mais comum de complicações pós-operatórias de uretrostomia em cães consiste em hemorragias, constantemente observadas durante a micção. Dessa forma, caso essa situação seja percebida por mais de 14 dias, um novo procedimento cirúrgico pode ser necessário.
Além disso, é necessário que os tutores dos animais submetidos à cirurgia realizem, com cuidado, a limpeza do local afetado, utilizando soluções antissépticas e/ou fisiológicas, com o auxílio de uma seringa. Também, é necessário que os animais operados não façam exercícios físicos, a fim de impedir que as suturas se soltem.
A uretrostomia em cães é um procedimento importante e que, como outras operações em pequenos animais, tende a ser delicada e demanda atenção e preparo do profissional que irá realizá-la. Além de estarem capacitados para a aplicação dessa técnica, o veterinário e clínico devem estar atentos aos cuidados pré e pós-operatórios, situação essa que evidencia que o aprofundamento de conhecimentos nessa área é primordial para garantir o bem estar dos animais.