Os exames laboratoriais geralmente são eficazes em:
Os exames laboratoriais mais úteis, principalmente para a triagem de doenças hepáticas, são os níveis séricos de aminotransferases (os testes hepáticos mais comumente usados), bilirrubinas e fosfatase alcalina. Alguns padrões de alterações na bioquímica hepática ajudam a distinguir lesões hepatocelulares de deficiências na excreção biliar (colestase — ver tabela Padrões comuns das alterações nos exames laboratoriais). Exames que detectam hepatite viral, inflamação hepática ou alterações na regulação imunitária são as sorologias para as hepatites com dosagem de imunoglobulinas, anticorpos e autoanticorpos.
Alanina aminotransferase (ALT): É uma enzima de extravasamento que está livre no citoplasma dos hepatócitos, esta enzima é essencialmente hepato-específica para cães e gatos. O aumento da atividade sérica dessa enzima indica uma lesão celular liberando-a para a circulação. Pequenos aumentos da sua atividade não têm relevância, pois o grau da lesão hepática é responsável pelo aumento da atividade da ALT. Há lesões que permitem a passagem da enzima através da membrana sem perda de função celular; por exemplo, hipóxia decorrente de choque. Assim como há lesões, com perda total da função célular nos casos de necrose de hepatócitos, por exemplo, causada pela infecção do vírus da hepatite infecciosa canina. Entre os testes de função hepática é considerado o mais comum e o melhor para detecção da lesão hepática.
Aspartato aminotransferase (AST): É uma enzima de extravasamento, parte dela livre no citoplasma de hepatócitos, nota-se sua maior concentração nas membranas das mitocôndrias, encontra-se presente também em uma ampla variedade de tecidos como células do músculo cardíaco, esquelético e fígado. O teste desta enzima geralmente é feito para diagnosticar doenças musculares, pois ela não é considerada uma enzima hepato–específica.
Fosfatase Alcalina (FA): É uma enzima de indução sintetizada no fígado, nos osteoblastos, nos epitélio intestinal, e renal e na placenta. Em cães, a meia-vida de FA intestinal, renal e placentária é de, aproximadamente seis minutos; em gatos, é cerca de dois minutos. O aumento da produção e de sua atividade sérica pode ser notado em casos de maior atividade osteoblástica, colestase, indução por drogas como corticóides e fenobarbital e várias doenças crônicas, inclusive neoplasias.
Gamaglutamilitransferase (GGT): É uma enzima de indução sintetizada por quase todos os tecidos corporais, com maior concentração no pâncreas e nos rins. A lesão hepática aguda pode provocar aumento imediato da atividade sérica possivelmente devido à liberação de fragmentos de membrana que contêm GGT. No caso de colestase, nota-se aumento de produção, liberação e conseqüentemente elevação da sua atividade. Em cães esse aumento pode ser induzido através de administração de glicocorticóides.
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